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Crônica 2: Que tipo de pessoa você quer ser em 2017?

E aí você tentou ser aquela pessoa otimista, que todo mundo gosta de estar perto, animando as almas desesperançadas, passando por cima dos próprios sentimentos, esquecendo-se das próprias lutas para aliviar a carga alheia, e o que você ganha com isso?
Eis que eu fui assim no ano de 2016, aliás eu tento ser assim sempre, mas vou falar o que minha experiência me ensinou, APRENDI A DISCERNIR QUAIS PESSOAS MERECEM TODO ESTE MEU ESFORÇO. E acredite, você aprende! Tem aquelas pessoas que você investe, investe de novo e quando está pensando em desistir dela, e ela começa a RETRIBUIR  toda energia que você dedicou a ela. Isto acontece no casamento também. Mas tem aquelas pessoas que insistem em ser mesquinhas e mal humoradas, que de tão grossas e ríspidas chegam a paralisar a gente, porque não dá pra acreditar no PESO  que elas transmitem, parece que só o fato de respirarem perto da gente já acaba com nossa energia e quando abrem a boca então, misericórdia de nossos ouvidos por favor. Pessoas sem um pingo de gentileza, sem um sorriso no rosto para nos receber, pessoas amarguradas e que podem ter passado pela vida sem reflexões necessárias. Aquelas reflexões que exigem TEMPO, contemplação do problema e um tempo para assimilar tudo que está acontecendo.  E isto, está se tornando cada vez pior.
Com as redes sociais tudo passa tão rápido e podemos deslizar o dedo e escolher o  que vai pro lixo e não queremos ver…pois é, tem muita gente jogando fora o que poderia ser sua “grande sacada” para melhorar tudo. Mas um belo dia, alguém pode achar a preciosidade que você achou no lixo e criar algo maravilhoso. Encontrei uma pessoa esses dias que provavelmente, não tem a mesma visão que tenho da “reciclagem”,vou usar um exemplo: aquela pessoa vê um mendigo e diz: “é um coitado, nunca vai ser nada na vida”, eu diria: “nossa, que ser humano em potencial, apesar de tudo não desiste de existir”.
E você vai ser qual pessoa este ano?
Eu vou continuar sendo aquela que descrevi no início e continuar reciclando tudo que for possível, inclusive relacionamentos. O que não prestar vou jogar no lixo.
Minha sugestão é que você seja aquilo que acredita ser, e não o que os outros dizem sobre você. Seja o que faz sentido pra você e defenda o que você tem de melhor com todas as forças que você tem e, se você perceber que está indo por um caminho contrário ao que você acredita, questione-se e volte um passo atrás; analise e volte a caminhar.

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