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A vida é assim

 

Hoje, em uma conversa, lembrei do pensamento que eu costumava ter sobre a duração das coisas.

Pensava que algumas coisas eram realmente para sempre…

Eu sempre cuidei muito das minhas coisas, para que, tivessem o máximo de ‘vida’ possível, evitando o desgaste, o fim…

Tentava me poupar também, em vários sentidos, de frustrações, de sair da zona de conforto.

As frustrações eram realmente terríveis para mim. 

E elas são tão necessárias para nossa saúde relacional. 

Eu evitava situações que ‘sabia’ que não terminariam bem ou que terminariam.

Hoje, temos teóricos que falam da nossa vida moderna líquida. Que não existe nada definitivo.

As coisas se tornaram tão descartáveis quanto as relações. Escorrem pelas mãos.

Entendi que o “para sempre” deve ser usado hoje, vivendo, sem empurrar para frente algo que não tem futuro.

Senti que isso me libertou.

Percebi que tinha apego as coisas, a pensamentos que não eram exatamente o que eu acreditava.

E no fim, acabava me frustrando para não frustrar expectativas de outras pessoas.

Me pergunto se isso é o tal desapego…🤔

E sim, as coisas se acabam, as relações terminam, a vida se esvai e se vai..

O que fica? 

Será que permanece aquilo que a gente realmente quis ser e fazer?

Acredito que sim.

E nesse ponto, já não preciso provar mais nada para ninguém, o que vier é lucro.

@acarolinedaronch 


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