Como passar no Mestrado da Federal
Com certeza, você é uma pessoa esperançosa como eu, ou já
está perdendo as esperanças na graduação, no mestrado, na vida... pois é, são
os altos e baixos da vida de quem quer ter destaque em alguma área da vida. No nosso
caso, só restou a opção “vida acadêmica”. Mas raramente, muito raramente, tem
alguém que vai te indicar e mostrar o caminho das pedras.
Bom, eu já tentei várias coisas para conseguir êxito na
carreira acadêmica (menos me prostituir ou subornar- acredite, isso existe),
mas sempre perco o time. Parece que estou sempre atrasada, fico sabendo depois
que acabou a inscrição de alguma coisa etc. a falta de foco, ou muitos focos
também ajudam a piorar a situação.
Pessoal, eu acho que escrevo relativamente bem. Cheguei a
passar na primeira etapa do mestrado da UFSM ano passado, 2016. Mas descobri
que meu projeto era uma bela porcaria. Na verdade, eu não sabia fazer nem o
esqueleto do pré-projeto e o assunto foi baseado no interesse do professor. Resumindo,
não fui chamada pra entrevista e o feedback que é bom, nada!
Decidi então, enquanto não engravido, (demorando por causa
dos ovários policísticos- estou curada) e já que não passei na primeira, fazer
uma pós a distância e agora estou na finaleira, com ‘aquela’ vontade de fazer o
artigo... mas pelo menos, fiz um pré-projeto decente e paguei mais
aproximadamente cinco mil pra aprender.
Então, o que eu tenho pra dizer sobre esse ‘comércio’ de
vida acadêmica é o seguinte:
-se arrebente para conseguir uma bolsa de supervisão no seu
curso;
-participe de olimpíadas acadêmicas;
-submeta artigos para semanas de iniciação científica,
jornadas acadêmicas (de preferência em outras universidades), congressos etc.
Se você já está indo se inscrever pro mestrado, uma dica é: tente uma bolsa!
Bom, se você tem dinheiro é só seguir algumas regrinhas e
focar. Se você não tem dinheiro, foca nos artigos e publicações, estude e passe
num concurso assim que der e antes de se formar.
A vida acadêmica de fato é seletiva, é de elite, por que
muitos vão desistir. No meu caso, já estou perdendo o tesão. Fazer este artigo
da pós está me revelando uma verdade: eu gosto de escrever, mas sobre algumas
coisas somente para desabafar e desanuviar a mente, já que não tenho mais como
pagar a terapia. Agora, escrever artigos sempre como pesquisadora sem ter um
pila no bolso, na “lei do menor esforço” não está funcionando pra mim.
Vamos lá pessoal! Coloquem a mão na massa. Dei várias dicas
aí. Se quiserem mais alguma mandei um email pessoal para
caroldaronch@yahoo.com.br
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