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O caso de racismo Titi e adoção de crianças de outras raças: preparação para a vida

O caso de racismo de Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovana Ewbank ocorrido na última semana do mês de novembro traz a tona a questão latente em nossa sociedade. Então, toda vez que ocorre uma manifestação explícita, consciente, é sinal de que a barreira do superego, em termos psicanalíticos, foi rompida. 
O superego é responsável por regular a relação entre o Eu e o Id, entre o que aparece no mundo exterior ao sujeito e o que permanecerá latente ou encoberto, oculto por algum tempo até que a tensão entre essas duas instâncias vençam a barreira do Superego, que seria a relação do sujeito com a realidade.
É bem visível no vídeo de Day McCarthy que ela se defende atacando. Provavelmente possui uma autoestima baixa, uma noção de limites “embaçada” e talvez um péssimo relacionamento com figuras de autoridade como sugere sua história de vida.
Falando da adoção de Titi, os pais provavelmente em sua imaginação e “inocência” não esperavam pelo que aconteceu, mesmo sabendo a realidade social, mas como se diz só sentimos quando é na nossa carne. A autoestima de Bruno e Giovana parecia inabalável! Mas autoestima é uma coisa, ferida narcísica é outra. O que aconteceu com o casal muito bem aceito socialmente poderia ser chamado de uma desconstrução da imagem positiva sobre si próprios.
Titi é linda como qualquer criança!

Em nossa opinião, pais conscientes que adotam filhos de outras raças devem se preparar e preparar a criança para as dificuldades da vida que, afinal de contas, todos enfrentamos. Na verdade quem sofreu o crime foram os pais, pois Titi provavelmente não se lembrará do ocorrido. Se continuar sendo tratada com amor e aceitação superará a situação com facilidade e as futuras situações da vida também.

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